Microsoft leva Sony a tribunal porque quer saber como são criados os seus jogos

Microsoft leva Sony a tribunal porque quer saber como são criados os seus jogos

24 Janeiro, 2023 0 Por Joel Pinto

A aquisição da Activision-Blizzard pela Microsoft esconde mais reviravoltas do que uma novela. A Federal Trade Commission (FTC), órgão comercial americano, processou a empresa de Redmond há algumas semanas. O objetivo é determinar se essa transação acabará por ser prejudicial à concorrência, mas a Microsoft não pretende abandonar o negócio.

O criador da Xbox intimou a Sony a comparecer neste processo. A Microsoft pediu ao seu concorrente que revelasse todo o seu processo de criação de jogos.

Por que tal pedido? Simplesmente porque a Microsoft acredita que essa informação pode ser relevante para a sua defesa, a fim de mostrar à FTC que os seus métodos não diferem dos da concorrência. No entanto, a Sony pode não responder à intimação, pois isso forçaria e empresa a revelar dados internos confidenciais. No entanto, a marca japonesa tem até à próxima sexta-feira para responder positivamente, ou negativamente, ao pedido da concorrente.

Como lembrete, a Sony é o principal oponente da aquisição da Activision Blizzard, pela Microsoft. A empresa por trás da PlayStation está preocupada com a importância que o seu concorrente assumiria no mercado. Na realidade, o cerne do problema está em três palavras: Call of Duty.

Microsoft quer conhecer o processo de criação de jogos da Sony

A licença da Activision é de fato uma saga emblemática associada à marca PlayStation na mente de muitos jogadores. Com a aquisição, ficaria em posse da Microsoft. A empresa de Redmond tentou encontrar uma solução oferecendo à Sony continuar a lançar todos os Call of Duty na PlayStation durante mais dez anos, mas sem sucesso, e por esse motivo, o confronto continua.

A FTC, que apresentou uma queixa contra a Microsoft em dezembro de 2022, estudará o caso antes de emitir o seu veredicto durante o verão de 2023.

Joel Pinto

Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.