Microsoft afirma que 44 milhões de utilizadores continuam a usar passwords invadidas

Microsoft afirma que 44 milhões de utilizadores continuam a usar passwords invadidas

7 Dezembro, 2019 0 Por Joel Pinto

Entre Janeiro e Março de 2019, a Microsoft realizou uma grande investigação entre os seus utilizadores. Para isso, a empresa utilizou uma enorme base de dados, que contém nada menos que 3 biliões de passwords. Essas passwords vêm de várias fontes, e todas têm a mesma peculiaridade: foram invadidas e estão facilmente disponíveis na Web. A Microsoft comparou essa base de dados com as informações das contas dos seus utilizadores. E o resultado é tudo menos animador.

Milhões de utilizadores continuam a usar contas com passwords invadidas

No final, verifica-se que, independentemente de terem sido avisados, ​​ou não, do hacking dos seus dados, 44 milhões de utilizadores continuam a usar as mesmas credenciais em diferentes contas. Esta figura inclui qualquer tipo de serviço da Microsoft, seja aquele usado para se ligar ao Windows, Xbox One, os serviços online da empresa, mas também aos utilizadores do Azure Active Directory.

Em 2018, um estudo com 28,8 milhões de contas explicou que a reutilização de passwords, ou alterações superficiais da senha original, eram muito comuns: foi encontrada em 52% dos utilizadores. Este mesmo estudo mostrou que em 30% dos casos de passwords modificadas, ou de todas as passwords reutilizadas, menos de 10 tentativas permitiram que um hacker invadisse uma conta. No mesmo ano, outro estudo mostrou que 59% dos utilizadores da Internet usavam consistentemente a mesma password para todas as suas contas .

mudança password passwords invadidas

No entanto, a Microsoft assumiu a liderança: “Para credenciais invadidas e correspondidas, exigimos uma redefinição da password. Nenhuma acção adicional será necessária por parte do consumidor”.

FONTE

Joel Pinto

Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.