Fake News: Comissão Europeia pede um esforço suplementar ao Facebook, Google e Twitter
16 Junho, 2019Um dos grandes problemas da Internet é a presença das chamadas Fake News. A Comissão Europeia pediu às plataformas online como Google, Facebook e Twitter para fazer alguns esforços para minimizar a sua disseminação. Ela reconhece que o progresso foi feito, mas esse parece não ter sido o suficiente.
“Estamos confiantes de que os nossos esforços contribuíram para limitar o impacto de ações de desinformação, inclusive por parte de intervenientes estrangeiros, através de uma coordenação mais estreita entre a União e os Estados-Membros. No entanto, ainda há muito a fazer” , diz uma representante com a Declaração da Comissão Europeia. “Os agentes maliciosos estão constantemente a mudar a sua estratégia. Devemos, portanto, esforçar-nos para estar um passo à frente deles. Lutar contra a desinformação é um desafio comum a longo prazo para as instituições da UE e os Estados-Membros ”, acrescentou o comunicado.
A este respeito, a Comissão Europeia diz que notou um aumento de actividade antes das eleições europeias, especialmente com robots de software e contas falsas para semear a divisão. A Google, Facebook e Twitter ajudaram a impedir a disseminação das Fake News. “Esperamos agora que estas plataformas mantenham este ímpeto e intensifiquem os seus esforços e implementem todos os compromissos”, afirma a Comissão.
Mas quem espalha informações falsas? A Comissão Europeia aponta para “fontes russas” que têm tácticas que “evoluem tão rapidamente quanto as medidas adoptadas por estados e plataformas online” .
Joel Pinto
Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.
