
Xiaomi defende-se do facto do governo dos EUA os ter colocado na lista negra
15 Janeiro, 2021Ontem revelamos aqui que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos revelou uma nova lista, atualizada, de empresas que supostamente têm ligações com os militares comunistas chineses. A lista, que essencialmente coloca essas empresas numa lista negra de investimentos, acrescentou nove novas empresas, incluindo a nossa bem conhecida Xiaomi.
Em resposta, a Xiaomi divulgou hoje o seu próprio comunicado a desmascarar as afirmações do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. A fabricante esclareceu aos seus parceiros, e clientes, que não é uma “empresa militar comunista chinesa”. Mais precisamente, a Xiaomi não é possuída ou controlada pelos militares chineses.
O anúncio do Departamento de Defesa dos Estados Unidos é a lista mais recente de empresas supostamente afiliadas ou controladas pela China, operando direta ou indiretamente nos Estados Unidos. Dito isso, a Xiaomi afirmou que cumpre os “regulamentos das jurisdições onde conduz os seus negócios”. Também reiterou que os seus produtos, e serviços, são apenas para clientes comerciais e civis.
Xiaomi diz que nada tem haver com os militares comunistas chineses
As listas anteriores incluíam empresas notáveis como Huawei e Semiconductor Manufacturing International. A proibição proíbe os americanos de investirem nessas empresas e exige que todos os investidores existentes se desfaçam de suas participações nas empresas listadas na lista negra até 11 de novembro.

Joel Pinto
Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.