Google prepara grandes mudanças no Picture-in-Picture no Chrome para Windows

A Google está a preparar grandes mudanças no modo Picture-in-Picture (PiP) do Chrome para Windows, que irá permitir que os utilizadores abram conteúdo que não seja de vídeo. Essa nova versão do Picture-in-Picture pode oferecer suporte a conteúdos multimédia interactivo, como imagens ou certos tipos de conteúdos incorporados, como áudio, enquanto continua a navegar na web.

Para quem não sabe, actualmente o Picture-in-Picture que está presente no Google Chrome apenas permite reproduzir vídeos. Numa futura actualização será possível reproduzir conteúdo HTML interactivo facilitando os utilizadores na questão da multitarefa.

O projecto actualmente chama-se PIP 2.0 e visa activar o conteúdo HTML interactivo na janela PiP. Conteúdo interactivo é um termo subjectivo, então não sabemos como o gigante das pesquisas está a planear actualizar o mesmo, mas pode esperar suporte para áudio, incorporação de iframes, e muito mais.

“Isso faz parte de uma série para o novo recurso Picture-in-Picture v2 que permite janelas sempre visíveis com conteúdo arbitrário. Essa CL introduz o novo subtipo de janela e define a camada Z para mostrá-la sobre outro conteúdo. Os CLs de acompanhamento adicionarão mudanças de comportamento adicionais”, revela a Google numa publicação sobre o Chromium.

Google Chrome para Windows vai ter alterações no Picture-in-Picture

Há outra publicação onde afirma que um novo código no Chrome “ocultará o frame da janela e a barra de localização (após um tempo limite) quando a janela [PiP] perder o foco” e o adicionará novamente quando o foco for recuperado.

“A promessa permitirá uma API assíncrona mais clara e ofereceria uma forma de expor que a interacção não é suportada pela plataforma”, afirmam os engenheiros do Google Chrome num documento de suporte.

“Quando o PiP for solicitado e a janela for exibida, copiaremos o elemento solicitado para o corpo da nova janela. Devemos usar a versão profunda do algoritmo Document.importNode para copiar”, acrescentou a empresa.

Embora essa ideia pareça interessante, ela pode expor os utilizadores a possíveis problemas de segurança e privacidade, e é precisamente nisso que a Google está actualmente a trabalhar.

Por enquanto ainda não sabemos quando é que o recurso será disponibilizado, mas ainda levará alguns meses até que ele se torne numa realidade para todos os utilizadores.

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