Disney+ vai despedir cerca de 7000 funcionários
9 Fevereiro, 2023Parece ser a grande tendência do momento. GAFAM (exceto Apple), Intel, Twitter, IBM, Dell, todas as grandes empresas de tecnologia (ou quase) anunciaram planos de demissões em massa.
A Disney, por sua vez, está em sintonia: durante uma teleconferência pós-resultados, o chefe da empresa, Bob Iger, anunciou a próxima demissão de 7000 funcionários, considerando esta decisão “necessária para enfrentar as dificuldades que estamos a enfrentar hoje”. Iger quer cortar custos na sua empresa em $ 5,5 biliões e, é claro, essas demissões ‘ajudarão a atingir esse objetivo’. O CEO da empresa, no entanto, não especifica quais as divisões que serão particularmente afetadas por essas demissões.
No entanto, é seguro assumir que os serviços de streaming Disney+ e Hulu serão particularmente afetados. O crescimento do Disney+ de fato diminuiu consideravelmente (+200.000 assinantes somente na América do Norte no último trimestre para um total de 46,6 milhões de assinantes) e o mesmo vale para Hulu e ESPN (+800.000 e +600.000 assinantes, respetivamente, num ano em todo o mundo).
O serviço de streaming ainda perdeu 2,4 milhões de assinantes no último trimestre, um pouco menos do que os 3 milhões de assinantes previstos pelos analistas. O serviço tem 161,8 milhões de assinantes em todo o mundo. Então, é claro, a divisão de streaming da Disney aumentou a sua faturação em 13%, para 5,3 biliões de dólares, mas, ao mesmo tempo, sofreu perdas de 1,5 biliões de dólares… Muito dinheiro em causa.
7000 funcionários da Disney vão deixar a empresa
Uma sugestão talvez: que a empresa deixe de acumular séries sem alma (ou simplesmente medíocres) ligadas ao MCU, que a Pixar volte a fazer bons filmes de animação sem se preocupar com o politicamente correto e que os criativos da empresa comecem a trabalhar. Infelizmente, isso é indiscutivelmente mais difícil de conseguir do que despedir milhares de pessoas num ambiente económico decadente…
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Joel Pinto
Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.
