Facebook e Instagram tomam medidas contra as campanhas anti-vacinação

Facebook e Instagram tomam medidas contra as campanhas anti-vacinação

9 Março, 2019 0 Por Joel Pinto

Algumas preocupações do Facebook fizeram com que a empresa toma-se algumas medidas contra a disseminação de desinformação em torno das vacinas. A rede social está a realizar uma série de etapas que incluem a proibição de anúncios relacionados e a limitação do alcance de grupos e páginas que sejam anti-vacinação.
O Facebook não está a remover completamente o conteúdo anti-vacinação. A empresa está simplesmente a reduzir os rankings dos grupos e das páginas “que espalham desinformação sobre vacinas”, o que significa que eles não aparecerão tanto no feed de notícias e nos resultados de pesquisa. Além disso, eles não serão incluídos nas recomendações ou previsões ao digitar na barra de pesquisa.

Além disso, anúncios que incluem falsas informações sobre vacinas, não serão mais permitidos no serviço, e as opções de publicidade direcionada, como “controvérsias sobre vacinas”, estão a ser removidas. Todas as contas de anúncios que continuam a ignorar as novas regras podem ser encerradas.
O Instagram, que pertence ao Facebook, também vai receber algumas mudanças durante as próximas semanas. O serviço de partilha de fotos e vídeos não exibirá conteúdos anti-vacinação nas páginas do Instagram Explore ou hashtag.

Além de reprimir essa desinformação, o Facebook está a explorar formas de partilhar dados educacionais sobre vacinas quando as pessoas se deparam com conteúdo que são contra essa prática. É importante notar que o Facebook não está a esconder ou a excluir mensagens anti-vacinação individuais; está somente a segmentar apenas os grupos, as páginas e os anúncios.

Para separar os factos da ficção, o Facebook está a usar informações da Organização Mundial de Saúde e dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA. As organizações identificaram diversas campanhas contra a vacinação, no passado, e o Facebook tomará medidas contra qualquer uma que surja na plataforma.

No mês passado, os canais do YouTube que promovem anti-vacinação, medicina alternativa e holística ou outras formas de pseudociência foram desmotivados e impedidos de mostrar anúncios.

 

FONTE

Joel Pinto

Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.