Em 2019 os serviços de streaming tiveram um deficit de 9,1 biliões por causa das partilhas de contas

É uma prática muito comum, a verdade é que milhões de utilizadores, no mundo, possuem contas em alguns serviços de streaming porque partilham as suas contas, e os seus custos, com familiares ou amigos. Uma pessoa faz uma assinatura de um serviço de streaming e partilha as suas credenciais com aqueles que lhe são próximos, para que eles mesmos possam aceder ao serviço, e assim dividir a assinatura. No entanto, essa prática teve um impacto de 9,1 biliões durante o ano de 2019, nos serviços.

Partilhas de contas têm um grande impacto nos serviços

Segundo a Parks Associates, e citado pelo The Hollywood Reporter, esses 9,1 biliões poderão aumentar para 2,5 biliões até 2024. Mas quem partilha as suas contas? Principalmente os jovens, acostumados a serviços de streaming. Num estudo da Hub Entertainment Research, verificou-se que 60% dos utilizadores com idades entre os 13 e os 24 anos partilhavam as suas credenciais de login, enquanto apenas 16% dos utilizadores com mais de 35 anos fazem as mesmas partilhas.

“Há uma mudança cultural, especialmente entre os jovens, em que partilhar coisas com pessoas que conhece, ou com quem eles partilham é uma maneira aceite de fazer negócios, e é um atitude que terá impacto no modo como consome muitas coisas, não apenas televisão e filmes”, diz Jon Giegengack, chefe da Hub Entertainment Research.

No caso da Netflix, por exemplo, uma conta de €11,99/mês pode ser usada em dois ecrãs ao mesmo tempo. São 4 ecrãs para uma conta de €15,99/mês. Um grupo de amigos que aceite a assinatura em €15,99/mês pode tornar-se em €3,99/mês por pessoa. É benéfico para eles, e provavelmente não teriam acesso ao serviço se não fosse dessa forma.

Joel Pinto

Website

Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.